Recentemente, Elon Musk, empresário americano e chefe do Departamento de Eficiência Governamental dos EUA (DOGE, na sigla em inglês), concordou com a ideia de saída dos EUA da OTAN e da ONU. O próprio Trump havia repetidamente expressado insatisfação com o funcionamento da Aliança Atlântica e ameaçou retirar o seu país da OTAN se os parceiros europeus não assumissem maior responsabilidade financeira por sua própria segurança.
"A Europa, sob a proteção dos EUA e da OTAN, se tornou tão preguiçosa no plano de defesa que não tem força para se defender. Eles podem fazer quaisquer concessões para evitar que os EUA saiam da OTAN. No entanto, se os EUA deixarem a OTAN, o Reino Unido e a França podem passar a liderar essa organização e usá-la para seus propósitos imperialistas. Por outro lado, outros membros que permanecem na OTAN e a futura existência da OTAN podem ser determinados pelo comportamento da Rússia. A Turquia será muito mais necessária na OTAN sem os EUA", escreveu o político no Facebook (rede social banida na Rússia por atividades extremistas).
No mês passado, a mídia alemã informou que os serviços de segurança e políticos ocidentais estão preocupados com uma possível saída das tropas dos EUA dos países aliados da Europa Central e Oriental.