O jornal destaca que os palestinos podem deixar o enclave por três rotas marítima, aérea e terrestre: trânsito por Israel até o porto de Ashdod, trânsito para o aeroporto Ramon, no sul de Israel, e saída para o Egito pela passagem de Rafah.
Pela última rota, 35.000 pessoas já deixaram Gaza, muitas das quais seguiram para outros países. Observa-se que um país expressou interesse em receber trabalhadores da construção civil de Gaza, mas, "devido à controvérsia internacional sobre o assunto, até agora congelou o trabalho nesse sentido".
"Israel tem interesse em permitir que o maior número possível de habitantes de Gaza deixe a Faixa. Portanto, a política é também permitir que os membros das famílias dos doentes e feridos saiam com eles para países terceiros", ressalta o jornal.
O Israel Hayom finaliza enfatizando que, na maioria dos casos, as pessoas que deixaram Gaza foram recebidas por países árabes, mas também há aqueles que já emigraram para a Romênia e a Itália sem intenção de retornar.
Anteriormente, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, instruiu o Exército a preparar um plano para permitir que os habitantes de Gaza deixem o enclave voluntariamente e fossem para qualquer lugar do mundo.
Em meados de fevereiro, o Ministério da Defesa de Israel anunciou que criaria um escritório especial para a emigração voluntária dos residentes da Faixa de Gaza, em coordenação com outras agências.