Na passada sexta-feira (7), o presidente dos EUA, Donald Trump, disse que havia enviado uma carta ao líder supremo do Irã, Ali Khamenei, e acrescentou que preferiria chegar a um acordo com Teerã sobre o programa nuclear iraniano em vez de tentar resolver a questão nuclear iraniana militarmente.
"Não negociaremos sob pressão e intimidação. Nem pensaremos nisso, independentemente de qual seja o tópico. Negociações e perseguição com diktat não são a mesma coisa", escreveu Araghchi em sua página na rede social.
O ministro reafirmou que o programa nuclear do Irã "sempre foi e sempre será inteiramente pacífico", repudiando temores de "potencial militarização".
"Estamos agora realizando consultas com o E3 [Alemanha, França e Reino Unido] – e separadamente com a Rússia e a China – em pé de igualdade e com respeito mútuo. O objetivo é explorar maneiras de construir mais confiança e transparência em nosso programa de energia nuclear em troca do cancelamento das sanções ilegais", explicou o ministro das Relações Exteriores iraniano.
Na semana passada, Araghchi afirmou que o programa nuclear do Irã não poderia ser destruído por meios militares que tem capacidade de dar uma resposta "muito poderosa" a qualquer ataque.
Ele acrescentou que não acredita que Israel realize ações militares contra o Irã, pois isso, em suas palavras, levaria a uma "conflagração maciça" na região do Oriente Médio.