O jornal destaca que os apoiadores de Donald Trump acreditam que ele aspira a melhorar as relações com os russos, porque o líder dos EUA tem algum tipo de grande estratégia.
"A poderosa China é a maior ameaça aos Estados Unidos, portanto, seria sensato atrair Moscou para longe de Pequim", ressalta o artigo.
Assim, continua o jornal, os EUA poderiam acabar com o conflito na Ucrânia, deixando os ucranianos sem ajuda e rompendo as relações com os aliados europeus, porque a "ameaça chinesa" é um fator mais importante para a política externa dos EUA.
Entretanto, esta ideia de Trump poderia falhar, porque, segundo o jornal, os russos e chineses já estão em uma espécie de aliança no contexto do grupo BRICS.
"Moscou e Pequim reiteraram recentemente sua amizade 'sem limites'. Eles são membros fundadores do grupo BRICS [juntamente com o Brasil, a Índia e, posteriormente, a África do Sul] que desejam acabar com o domínio financeiro global dos EUA", elabora o artigo.
Então, finaliza a publicação, o presidente russo Vladimir Putin e o presidente chinês Xi Jinping possuem uma causa comum ao acreditarem que seus sistemas estão em ascensão e que as democracias ocidentais estão em declínio. Assim, Trump deve racionalizar sua abordagem no contexto das relações americano-russas, porque agora ela não é muito clara.