De acordo com Kemp, o principal objetivo político da invasão da região de Kursk – fortalecer as posições de Kiev em futuras negociações de paz – nunca poderia ser alcançado, e o projeto estratégico também não funcionou – o ataque em território russo não forçou o comando da Rússia a retirar tropas de Donbass para fortalecer a defesa da área fronteiriça de Kursk.
"[Vladimir] Putin é agora o dono da situação", diz o artigo.
Ao mesmo tempo, o colunista reconhece que, apesar do motivo claramente político de tal operação, após o fracasso da chamada contraofensiva ucraniana em 2023, a confiança dos parceiros ocidentais nas forças ucranianas desvaneceu-se, e o comando das forças ucranianas por si só não foi capaz de aguentar as consequências de sua própria aventura.
Ontem (14), o presidente dos EUA, Donald Trump, pediu ao líder russo, Vladimir Putin, para poupar as tropas ucranianas cercadas na região de Kursk. Putin disse que, para implementar efetivamente o apelo de Trump, a liderança da Ucrânia deve ordenar que seus militares deponham as armas e se rendam.