"Se falamos sobre uma resolução pacífica do conflito na Ucrânia, então, é claro, isso terá um contexto externo. Exigiremos que esse acordo inclua garantias de segurança muito sólidas, uma vez que somente por meio de sua formação será possível alcançar uma paz duradoura na Ucrânia e, em geral, fortalecer a segurança regional. Parte dessas garantias deve ser o status neutro da Ucrânia, a recusa dos países da OTAN em aceitá-la como membro da aliança. Na verdade, esta é precisamente a disposição incluída nos projetos desses acordos. Quanto às discussões, é claro, elas não estão sendo conduzidas hoje, uma vez que não há negociações", disse Grushko.
"As redes de aeródromos e portos estão sendo expandidas ativamente. A OTAN está criando novas unidades de resposta rápida e aumentando a manobrabilidade. Estamos vendo um aumento na densidade e escala dos exercícios. Eles estão se tornando mais agressivos, visando operações militares contra um adversário comparável, que se supõe ser a Rússia. Essa é a realidade com a qual temos que lidar. E, até que haja mudanças reais nas políticas e no desenvolvimento militar dos países da OTAN, o lado russo verá a situação como uma ameaça significativa à sua segurança nacional", disse ele.