O relatório destaca que os russos usam agora uma nova tática de triângulo ofensivo, ou seja, uma combinação de infantaria, drones e bombas planadoras.
"No entanto, as adaptações russas foram conjugadas e se tornaram um triângulo ofensivo de três armas combinadas primárias que estão criando dilemas difíceis para as forças ucranianas", ressalta o relatório.
A publicação descreve esta nova tática dos russos, dividindo-a em três fases:
1.
Primeiro, a infantaria e os veículos blindados de combate russos enfraquecem as forças adversárias na frente;2.
Segundo, as forças russas impedem as manobras do inimigo e causam atrito com drones FPV, drones Lancet e artilharia, que disparam projéteis altamente explosivos e minas dispersáveis;3.
Terceiro, os russos intensificam o uso de bombas planadoras contra as forças ucranianas, que mantêm posições defensivas.Assim o estudo enfatiza que o Exército ucraniano enfrenta uma escolha: manter posições estáticas para se proteger melhor dos ataques de artilharia e drones, mas se tornar um alvo para as bombas planadoras, ou fazer sua defesa mais flexível, impedindo que as bombas atinjam os alvos, mas novamente se expor aos drones e à artilharia russos.
Um militar russo do Grupo de Forças Zapad (Oeste) participa de um treinamento de drone FPV no setor Kupyansk da linha de frente em meio à operação militar da Rússia na Ucrânia, 18 de julho de 2024
© Sputnik / Stanislav Krasilnikov
Então, elabora o relatório, todos estes fatores implicam grande risco para as forças da OTAN.
"As forças armadas da OTAN correm o risco de ver tropas e equipamentos de alta qualidade se perderem rapidamente por falta de proteção", finaliza a publicação.