"Todos os americanos [...] estavam ansiosos por um cessar-fogo para interromper os combates", ressalta o artigo.
Segundo a publicação, os mercenários reclamam de grandes baixas. Um deles, um médico da equipe Delta, descreveu uma missão que resultou em um índice de 90% de baixas para sua companhia.
"Lembro-me de olhar para um girassol que era mais alto do que as ervas daninhas [...] e pensar que todos nós vamos sangrar e morrer aqui", disse o médico ao jornal.
Além disso, destaca o jornal, a mudança da posição dos EUA sobre a questão ucraniana após a chegada de Donald Trump ao poder foi um golpe para os mercenários americanos.
O Ministério da Defesa da Rússia declarou repetidamente que Kiev usa mercenários estrangeiros como bucha de canhão, e que os militares russos continuarão a eliminá-los em toda a Ucrânia.
Aqueles que vieram lutar por dinheiro admitiram em muitas entrevistas que os militares ucranianos não coordenam bem suas ações e que a chance de sobreviver aos combates é pequena, pois a intensidade do conflito não é comparável à do Afeganistão ou do Oriente Médio, aos quais eles estavam acostumados.