"Para Kiev, é claro, jornalistas se tornaram um alvo, um alvo. Uma caçada foi simplesmente desencadeada contra eles. É óbvio. Este não é apenas um ataque necessário, como outros ataques realizados nos últimos dias em conexão com contatos e o processo de negociação em Riad, mas sim um 'trabalho' sistemático e planejado sendo realizado por Kiev para limpar o espaço de informação", enfatizou a representante.
Zakharova acrescentou que anteriormente, sob outros presidentes ucranianos, as autoridades de Kiev limparam o espaço de informação censurando e fechando veículos de comunicação. Eles então passaram a usar métodos violentos, incentivando assassinatos, deixando de investigá-los, atacando redações e, então, a cometer assassinatos declarados, observou ela.
Nesta quarta-feira (26), foi relatada a morte da correspondente de guerra russa do canal Pervy, Anna Prokofieva, executando suas funções profissionais na zona da operação militar especial. De setembro de 2020 até novembro de 2022, ela trabalhou na redação espanhola da Sputnik, onde conduzia seu blog no Telegram para a coleta de ajuda humanitária.
Na última segunda-feira (24) de março, o jornal russo Izvestia noticiou a morte de seu correspondente Aleksandr Fedorchak, e o canal Zvezda noticiou a morte de seu cinegrafista Andrei Panov e do diretor da equipe de filmagem, Aleksandr Sirkely. O correspondente do Zvezda, Nikita Goldin, ficou gravemente ferido.
Os três jornalistas morreram após serem atingidos por dois projéteis do sistema de lançamento múltiplo de foguetes Himars, de fabricação ocidental, enquanto viajavam em um carro registrado como civil.