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ONG Repórteres Sem Fronteiras culpa Israel pela morte de um terço dos jornalistas mortos em 2024

© AP Photo / Hannah-Kathryn VallesProtesto organizado pela Repórteres Sem Fronteiras contra a guerra entre Israel e Hamas, no Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2024.
Protesto organizado pela Repórteres Sem Fronteiras contra a guerra entre Israel e Hamas, no Rio de Janeiro, 26 de setembro de 2024. - Sputnik Brasil, 1920, 12.12.2024
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Israel é responsável pela morte de cerca de um terço dos jornalistas mortos em 2024, de acordo com um relatório da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF), reconhecendo a região a mais perigosa para o jornalismo neste ano.
A organização observa "uma alarmante intensificação dos ataques contra jornalistas" no ano de 2024, principalmente em zonas de conflito, que atinge um nível recorde durante os últimos cinco anos.

"A Palestina é o país mais perigoso para os jornalistas. [...] Mais de 145 jornalistas foram mortos por Israel desde outubro de 2023, sendo pelo menos 35 visados ou mortos no cumprimento de suas atribuições", diz o relatório da RSF.

No total, em 2024, 54 jornalistas foram mortos, dos quais 31 foram assassinados em zonas de conflito. Elas incluem:
Oriente Médio;
Iraque;
Sudão;
Birmânia;
Ucrânia.
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A segunda região mais perigosa, de acordo com a RSF, é a Ásia, com várias áreas de perturbação do Paquistão até Bangladesh.
A organização também observa que 550 jornalistas continuam presos por todo o mundo. Esse número aumentou em 7,2% em 2024.
Outros 55 profissionais da mídia são mantidos como reféns, 70% deles na Síria, e 95 jornalistas estão desaparecidos.

"O México se destaca tristemente como o país com o maior número de desaparecimentos de jornalistas. O país concentra mais de 30% dos casos de jornalistas desaparecidos", informa o relatório.

Anteriormente, foi publicado um relatório no site da UNESCO, no qual, no Dia Internacional pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas, a UNESCO conclama todos os países a cumprirem seus compromissos para acabar com a impunidade pelo assassinato de jornalistas.
De acordo com o novo relatório da UNESCO, a impunidade continua alta, chegando a 85%. Esse número caiu apenas 4% em seis anos.
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