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Ataque à liberdade da imprensa global: Fenaj e jornalistas estrangeiros contestam censura à Sputnik

© Sputnik / Vitaly BelousovVideoconferência dedicada ao tema "Rússia — América Latina: temas atuais de interação", celebrada no Centro de Imprensa Multimídia Internacional da Sputnik
Videoconferência dedicada ao tema Rússia — América Latina: temas atuais de interação, celebrada no Centro de Imprensa Multimídia Internacional da Sputnik - Sputnik Brasil, 1920, 04.09.2024
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Os Estados Unidos impuseram nesta quarta-feira (4) sanções contra a Sputnik e outras mídias russas. Entidades de jornalismo no Brasil repudiaram ação norte-americana.
Em declaração exclusiva à Sputnik Brasil, Samira de Castro, presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), disse que o movimento do governo norte-americano é um "atentado à liberdade de expressão e de imprensa mundial, sobretudo nesse contexto de alegar que as mídias russas têm interesse em intervir na eleição norte-americana".

"A Fenaj tem sempre acompanhado com preocupação essas posturas por compreender que todas as vozes merecem ser ouvidas, todos os veículos merecem reportar, independentemente da sua origem, para que a população tenha acesso a informações cada vez mais plurais e diversas", complementou Castro.

Na declaração, ela finalizou dizendo que a entidade sempre combaterá qualquer tipo de atitude que venha a tentar cercear o direito à informação. "Direito de acesso à informação dos cidadãos e o direito de reportar livremente dos veículos de comunicação e dos profissionais de mídia", finalizou.
A Associação dos Correspondentes de Imprensa Estrangeira no Brasil (ACIE), por sua vez, também se posicionou contra as sanções impostas a jornalistas e veículos de comunicação russos, entre eles a Sputnik, associada à ACIE. Em nota publicada nesta quarta-feira, o grupo afirmou que a "imposição de sanções atenta contra a liberdade de imprensa e o livre exercício do jornalismo".

No posicionamento, a ACIE também repudiou "toda e qualquer pressão a veículos de imprensa ou jornalistas de qualquer país com ideologias ou políticas distintas do que dos EUA, considerando tais ações como tentativa de censura ou controle da imprensa de uma maneira abrangente."

Grupo sancionado

As sanções dos Estados Unidos têm como alvo o grupo de mídia russo Rossiya Segodnya e suas subsidiárias RIA Novosti, RT, TV-Novosti, Ruptly e Sputnik. A informação foi dada em comunicado emitido pelo Departamento do Tesouro dos EUA.

"As sanções de hoje somam-se às ações de aplicação da lei tomadas pelo Departamento de Justiça, bem como à designação pelo Departamento de Estado do grupo de mídia Rossiya Segodnya e suas cinco subsidiárias — RIA Novosti, RT, TV-Novosti, Ruptly e Sputnik — como missões estrangeiras", disse o comunicado.

O governo dos EUA acusa a Rússia de tentar interferir nas eleições presidenciais do país. Segundo o Ministério das Finanças dos EUA, as autoridades americanas estão adicionando os meios de comunicação citados à lista de agentes estrangeiros, tomando medidas para introduzir restrições de vistos e anunciando uma recompensa de até US$ 10 milhões (cerca de R$ 50 milhões) por informações sobre interferência estrangeira nas eleições dos EUA.
As novas sanções dos EUA também afetam a editora-chefe do grupo Rossiya Segodnya, Margarita Simonyan, e vários outros gestores. O documento emitido pelo Tesouro dos EUA descreve Simonyan como "uma figura central nos esforços do governo russo para exercer influência maligna".
Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, respondeu às acusações de Washington, afirmando que o candidato escolhido pelo povo americano vencerá as eleições presidenciais dos EUA e que é função da Rússia não interferir e observar esse processo. Ademais, Moscou enfatizou repetidas vezes que a Rússia não interfere nos processos eleitorais dos EUA.
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