Criado para divulgar a arte da dança oriental árabe, o evento, para muitos descendentes de árabes, é um momento de conexão com suas raízes. É o caso de Leila Mansour, paulistana de ascendência libanesa, que frequenta o evento há anos.
"É emocionante ver essa cultura tão bem representada aqui no Brasil. A música, os figurinos, a energia da dança... tudo isso me faz lembrar das histórias que minha família contava sobre o Líbano", disse.
A diversidade de participantes também se destacou nesta edição. Além de artistas ligados à cultura árabe, o festival atraiu bailarinos de diferentes origens que se apaixonaram pela dança.
Uma dessas pessoas é a catarinense Gabriela Souza, que se apresentou no evento, e contou como a dança a conquistou. "Comecei por curiosidade e hoje me vejo no palco celebrando toda uma cultura."
"Sempre admirei a elegância dessa dança. Subir ao palco hoje foi lindo."
Os workshops oferecidos ao longo dos quatro dias de evento contemplaram estilos variados, como o Tribal Fusion, o uso de véus e técnicas de percussão corporal. Além das aulas, o público pôde conferir competições em categorias solo, dupla, trio e grupo.
Outro destaque é a noite de gala, que contará com apresentações de grupos premiados e convidados internacionais.