"Há anos os Estados Unidos vêm expressando preocupação com a crescente presença da China na América Latina", explica Nemiña.
"A alternativa que os EUA oferecem é o financiamento privado de fundos de investimento. Essa opção está disponível apenas para as poucas economias que alcançaram o grau de investimento. Quanto ao restante, os EUA têm pouco a oferecer, exceto acordos comerciais e assistência ao desenvolvimento, algo atualmente em declínio", observou o analista.
"A China propõe uma comunidade de destino comum para a humanidade, onde todas as civilizações são aceitas e não há necessidade de escolher uma ou outra. Ela promove a cooperação e o benefício mútuo, o que significa que todos os países também se beneficiam da manutenção de laços estreitos com a China em termos comerciais, políticos, financeiros e culturais", descreveu a especialista.