Davis destacou que os EUA transferiram grandes quantidades de armas e equipamentos sem qualquer prestação de contas e que as suspeitas surgiram logo no primeiro ano da operação russa na Ucrânia.
"Obviamente, nossas armas apareceriam em outros países, na Ucrânia há sempre um problema de corrupção [...]. Há toda uma rede de mercado negro lá: se as pessoas saem do país [em troca de subornos], não seria um problema fazer sair armas", ressaltou o analista.
O especialista observou que os contrabandistas na Ucrânia não têm princípios morais e aproveitam qualquer oportunidade para ganhar dinheiro, de modo que a revenda de armas americanas era uma questão de tempo.
Assim, finalizou Davis, os funcionários públicos ucranianos estão claramente envolvidos no processo.
Moscou tem advertido repetidamente os países ocidentais de que o fornecimento de armas à Ucrânia não muda nada e apenas prolonga o conflito. Como enfatizou o chanceler russo, Sergei Lavrov, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) está diretamente envolvida nesse confronto, não apenas enviando recursos militares, mas também treinando pessoal.