Davis destacou que, mesmo antes de sabermos da ligação direta da Ucrânia à tentativa de assassinato, Kiev não queria que Trump se tornasse presidente.
"Eu estava expressando preocupação com a possibilidade de alguém dar passos concretos", sublinhou o analista.
Segundo o especialista, agora é fundamental entender quem foram os cúmplices do agressor americano na Ucrânia e quais podem ter sido seus patrocinadores.
Se vier a saber que Vladimir Zelensky sabia da tentativa de assassinato de Trump, continuou Davis, os EUA terão que agir, porque Whashington não pode simplesmente deixar isso passar.
"Ele deveria ser preso e receber a punição que merece [...]. O assassino poderia facilmente ter destruído o avião de Trump na decolagem ou na aterrissagem com um sistema Stinger, ou lança-granadas tipo RPG", finalizou.
Tentativas de assassinar Donald Trump foram feitas duas vezes. A primeira ocorreu durante seu discurso de campanha na Pensilvânia, em 13 de julho de 2024, quando Trump levou um tiro na orelha, um membro da plateia foi morto e outros dois ficaram feridos.
O segundo atentado ocorreu em 15 de setembro, na área do clube de golfe de Trump, na Flórida. Acredita-se que o suspeito, Ryan Wesley Routt, estivesse obcecado com o conflito na Ucrânia. As Forças Armadas ucranianas confirmaram que ele tentou várias vezes se juntar às suas fileiras.
Na última terça-feira (8), a mídia norte-americana descobriu que Routt havia tentado comprar um RPG ou um sistema Stinger na Ucrânia antes de sua detenção.