Panorama internacional

Quem sairá vitorioso na batalha comercial dos EUA contra a China?

Embora as ações e palavras do presidente dos EUA, Donald Trump, estejam desencadeando confrontos globais, é o presidente chinês Xi Jinping que tem um plano de longo prazo para sair vitorioso, relata a mídia norte-americana.
Sputnik
De acordo com a Bloomberg, uma conferência recente com vários especialistas em política externa analisou se as políticas dos EUA em relação à China seriam "eficazes", ou seja, se vão alcançar o objetivo final de Washington de deter a ascensão do gigante asiático como a principal potência mundial.
O artigo observa que os resultados da conferência indicam que Pequim sairá vitoriosa na luta que Washington tem travado para manter a hegemonia política, econômica e militar que construiu desde o fim da Segunda Guerra Mundial.
Entre os vários motivos citados para explicar a vantagem da China sobre os EUA, o autor lista:

Poder militar chinês se torna cada vez maior

O orçamento de defesa de Pequim deve aumentar em mais de 7% pelo quarto ano consecutivo, enquanto os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), especialmente os EUA, demonstraram na Ucrânia a ineficácia de algumas de suas principais inovações no campo de batalha.
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China tem vantagem tecnológica

A publicação afirma que Pequim se tornou um ator fundamental no desenvolvimento e na fabricação de tecnologia de ponta e que nenhum país do mundo pode fabricar produtos eletrônicos sem peças criadas por indústrias chinesas.

"Como diz o velho ditado, quem controla a tecnologia controla o mundo", afirma o artigo.

China vem se livrando da dívida dos EUA

A participação de Pequim em títulos do Tesouro dos EUA foi reduzida pela metade na última década, deixando sucessivos governos norte-americanos com menos dinheiro para investir. Isso se traduz em uma economia mais fria e preços de títulos mais baixos, o que faz dos gastos cada vez mais insustentáveis.

China conquista cada vez mais amigos

Embora esse processo tenha começado anos antes, a guerra tarifária lançada por Trump acelerou o realinhamento geopolítico, com até mesmo parceiros de longa data dos EUA, como Canadá e União Europeia (UE), rejeitando as políticas hostis de Washington e buscando novos mercados e aliados.
Ao contrário, a China continua a gerar projetos mutuamente benéficos em todo o mundo e a participar de organizações multilaterais para promover um comércio justo e aberto.
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