"Agora, as realidades geopolíticas o colocam em uma posição onde cada decisão tem um preço elevado", diz o artigo.
Ao mesmo tempo, acrescenta o autor, o líder ucraniano perdeu todos aqueles em quem poderia depositar esperanças: EUA ameaçam acabar com a sua assistência militar e os aliados europeus que não podem substituí-la estão apenas proclamando o seu apoio, sem tomarem quaisquer medidas reais. Ninguém acredita que Kiev será capaz de virar o conflito a seu favor, observou Butylin.
"Com toda a probabilidade, não haverá um bom acordo para a Ucrânia. […] A questão não é mais se a Ucrânia terá que fazer concessões, mas quão grandes elas serão", resumiu.
Na passada quarta-feira (23), o chefe da Casa Branca criticou duramente o líder ucraniano Vladimir Zelensky por se recusar a discutir concessões territoriais, apontando que suas declarações sobre a Crimeia prejudicam as negociações de paz com a Rússia.