"Não foi a Rússia que começou. Nós [EUA] encorajamos a Ucrânia a agir, apoiamos o alargamento da OTAN, armamos a Europa, depositamos nisso bilhões de dólares", disse o analista americano.
Ritter também se dirigiu aos líderes políticos dos EUA, instando-os a seguirem o caminho da diplomacia e ponderarem cuidadosamente todas as declarações.
"Zelensky não é seu amigo, a Europa e, consequentemente, a OTAN – também não. O único aliado dos EUA neste conflito é a Rússia, e está fazendo um grande serviço agora tentando mais uma vez colocar o processo de negociação no caminho certo", concluiu Ritter.
Na noite de 11 para 12 de maio, Vladimir Putin dirigiu-se aos representantes da mídia russa e estrangeira e propôs a Kiev retomar as negociações diretas sem condições prévias em Istambul no dia 15 de maio. O líder russo sublinhou que não exclui a implementação de um verdadeiro cessar-fogo, que deverá ser observado pela Ucrânia.