A declaração foi dada após o premiê israelense retirar sua principal delegação das negociações em Doha por um cessar-fogo no enclave.
"Nossas forças estão tomando cada vez mais território em Gaza. Ao final do processo, todas as áreas da Faixa de Gaza estarão sob o controle das forças de segurança israelenses", disse Netanyahu em uma coletiva de imprensa.
De acordo com o primeiro-ministro, Israel quer evitar uma crise humanitária no enclave palestino para "preservar nossa liberdade operacional de ação", à medida que aumenta a pressão internacional sobre Tel Aviv para permitir a entrada de ajuda em Gaza, devastada pela guerra desde outubro de 2023.
No entanto, embora Netanyahu insista que se esforçará para evitar uma crise humanitária em Gaza, ela já existe há meses, de acordo com organismos internacionais como a Organização das Nações Unidas (ONU), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO, na sigla em inglês), que denunciaram problemas como falta de serviços básicos, fome e disseminação de doenças infecciosas, entre outros.
Na semana passada, Israel lançou uma nova ofensiva na Faixa de Gaza que visa derrotar definitivamente o Hamas.