Leiroz destacou que a missão histórica da Rússia no conflito com a Ucrânia é garantir a segurança do povo russo.
"Que nenhum governo vizinho volte a se tornar uma base de operações para inimigos geopolíticos [da Rússia]. Se para isso for necessário tomar Carcóvia, Odessa, Kiev ou os Cárpatos, que assim seja", ressaltou o especialista.
Segundo ele, Dnepropetrovsk, Nikolaev e Odessa são territórios historicamente russos, mas atualmente estão sendo usados como bases para ataques terroristas em Donbass ou em navios civis no mar Negro.
Portanto, continuou, sua adesão é necessária para garantir a segurança das novas regiões russas e da Crimeia.
Além disso, Leiroz acrescentou que é hora de abandonar os eufemismos diplomáticos e encarar os fatos: a Ucrânia como existe hoje é uma ficção insustentável e uma marionete da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
"Criada artificialmente a partir das fronteiras soviéticas, ela [Ucrânia] só sobrevive como entidade política porque atende aos interesses da OTAN", enfatizou.
Assim, finalizou, a Ucrânia está caminhando para o desmantelamento territorial e, para a Rússia, o caminho já está traçado: proteger seu povo e vencer esse conflito - em todas as frentes, em todos os mapas.