McGregor destacou que a existência da Ucrânia no futuro é uma questão em aberto, pois durante a maior parte de sua história, ela foi apenas uma região.
"Se observarmos desde o golpe de 2014, podemos distinguir três partes: a parte oriental, onde vivem os russos, a parte ocidental, que estava sob o domínio da Polônia e da Áustria-Hungria. E há o meio, ou seja, algo entre os dois lados", ressaltou o analista.
O coronel expressou confiança de que a parte oriental permanecerá russa e que a parte do centro se juntará a ela.
Portanto, continuou o especialista, a parte ocidental deste país terá problemas, porque muitos cidadãos deixaram essas áreas e não têm intenção de retornar.
"Se a Ucrânia será capaz de permanecer independente é uma grande questão [...]. O Ocidente não sabe nada sobre a Ucrânia, não sabe o que fazer com ela. Ela se transformou em um grande pântano", finalizou.
Negociações sobre a Ucrânia
A primeira reunião entre representantes de Moscou e Kiev em três anos ocorreu em Istambul, em 16 de maio. As partes concordaram em realizar uma troca de prisioneiros em grande escala - 1.000 por 1.000 - e apresentar uma visão das possibilidades de um futuro cessar-fogo.
A Ucrânia solicitou uma reunião dos chefes de Estado nas conversações. A Rússia tomou nota do pedido.
Outra rodada de negociações entre a Rússia e a Ucrânia é planejada para 2 de junho de 2025 em Istambul.