As explosões atingiram a região de Dahieh, um reduto do Hezbollah nos arredores da capital libanesa, e provocaram pânico entre os moradores.
Segundo as FDI, os bombardeios tiveram como alvo instalações de produção e armazenamento de drones, além de uma oficina de montagem do Hezbollah.
Israel acusa o movimento libanês de expandir a capacidade de produzir equipamentos militares com o apoio do Irã, atividades que violariam o cessar-fogo firmado em novembro do ano passado. Entre os termos, conforme Tel Aviv, estava a retirada de combatentes da região sul do país.
Já as autoridades libanesas reagiram com indignação: o presidente Joseph Aoun classificou os ataques como "agressão flagrante" e violação do acordo de paz, enquanto o premiê Nawaf Salam afirmou que Israel desrespeita a soberania do país.
Em comunicado, o coordenador especial da Organização das Nações Unidas (ONU) para o Líbano alertou para o risco de uma escalada maior e apelou ao uso de canais diplomáticos para conter as tensões.