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Federação entre MDB e Republicanos ganha apoio de ministros do governo

Dias depois de o PSDB anunciar a fusão com o Podemos, a proposta de uma federação entre MDB e Republicanos ganhou fôlego, nesta sexta-feira (6), com declarações dos ministros emedebistas Renan Filho, dos Transportes, e Jader Filho, das Cidades.
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Renan Filho declarou que a união seria estratégica para que o MDB não vá para a "série B" e que o "namoro" entre os dois partidos "vai muito bem".

"Defendo que façamos uma federação por um motivo muito simples e objetivo. Digo ao MDB e ao Republicanos que, ou a gente forma uma federação, e vamos para próximo de 100 deputados na Câmara e a maior bancada no Senado Federal, ou então vamos para a série B da política, e não combina com o MDB a série B", afirmou Renan Filho, no evento Fórum Esfera, em São Paulo (SP).

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O ministro das Cidades também participou do fórum e comentou que a fusão é "fundamental" para garantir representatividade nos estados e no Congresso.

"As duas siglas devem se unir e contribuir da melhor maneira com a política do Brasil […]. Existem mais convergências entre os dois partidos que divergências. Dará certo essa iniciativa, e tudo que puder ser feito por nós do MDB será feito", declarou ele.

Uma futura aliança deixaria o novo partido com um número de congressistas inferior apenas ao do PL e da federação União Progressista, composta por União Brasil e Progressistas. O montante de recursos públicos para campanha das legendas também aumentaria consideravelmente, o que eleva as chances de sucesso em disputas eleitorais.

PSDB e Podemos já iniciaram fusão

Ontem o PSDB aprovou a fusão com o Podemos durante convenção nacional da sigla, com o objetivo de frear o processo de bancadas reduzidas, saída de governadores e o risco de não alcançar a cláusula de barreira nas próximas eleições.
O Podemos também precisa aprovar a união internamente, mas não deve apresentar resistência. Se for concretizada e aprovada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a nova legenda terá cerca de R$ 90 milhões de fundo partidário em 2025, 28 deputados federais e sete senadores. Ainda assim, manterá apenas um governador em seus quadros, Eduardo Riedel (PSDB), que já ameaça deixar a sigla.
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