O porta-voz da Defesa Civil da Palestina, Mahmoud Basel, disse à Al Jazeera que o Exército israelense não deu "nenhum aviso, nenhum alerta" antes do ataque de sábado a um prédio no bairro de Sabra, na cidade de Gaza, do qual já foram retirados pelo menos 16 mortos, incluindo mulheres e crianças.
A mídia reportou ainda que a ação ocorreu com equipes de resgate lutando para encontrar dezenas de corpos sob os escombros após o bombardeio de um prédio residencial em Gaza.
"Este é realmente um massacre completo… um prédio cheio de civis", disse Basel à mídia, acrescentando que aproximadamente 85 pessoas estariam presas sob os escombros.
O Hamas e a Força Popular entram frequentemente em embate. Em um confronto no passado, o grupo islâmico teria eliminado cerca de 20 membros da mílicia em Khan Yunis, incluindo o irmão de Abu Shabab.
Enquanto a Força Popular acusa o Hamas de ser sanguinário, o movimento palestino acusa Yasser Abu Shabab de ser um agente de Israel.
Quando o Hamas foi criado em 1987, durante a Primeira Intifada, o governo de Israel também financiou e forneceu apoio tático e logístico ao grupo.
Na época, Israel viu no Hamas uma forma de minar a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), grupo liderado por Yasser Arafat. Documentos revelam que Israel à época considerou o Hamas o "inimigo perfeito" para substituir a OLP.