Panorama internacional

Israel mata mais de 70 palestinos em 'ataques implacáveis' ​​em Gaza, diz mídia

As forças israelenses mataram mais de 70 palestinos na Faixa de Gaza desde o amanhecer, incluindo pessoas famintas em busca de ajuda, continuando a bombardear implacavelmente o enclave sitiado onde, segundo as Nações Unidas, a fome ameaça toda a população.
Sputnik
É o que informaram fontes médicas à Al Jazeera.
Tropas israelenses abriram fogo novamente nesta terça-feira (10), segundo a mídia, "contra multidões que buscavam escassas cestas básicas para suas famílias perto do Corredor Netzarim, matando pelo menos 20 pessoas, incluindo uma criança de 12 anos, de acordo com o Escritório de Imprensa do Governo de Gaza".

Ativistas são detidos por Israel, incluindo brasileiro

No último final de semana, 12 ativistas que seguiam a bordo da embarcação Madleen, rumo a Gaza, foram interceptados pelas Forças de Defesa de Israel (FDI) e levados para terra, tendo alguns já sido deportados para seus países de origem. O barco levava mantimentos, remédios e água para as vítimas da guerra promovida por Israel desde outubro de 2023.
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Entre os detidos estão a ativista sueca Greta Thumberg e o brasileiro Thiago Ávila, integrantes do grupo Flotilha da Liberdade. Anteriormente, membros da coalizão chegaram a afirmar ter perdido contato com os passageiros da embarcação e, na sequência, foram informados do desembarque em Ashdod.
Em nota, o Ministério das Relações Exteriores informou que Thiago Ávila foi levado ao Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv.
"A secretária-geral confirmou a chegada de Thiago Ávila ao aeroporto de Tel Aviv, de onde retornará ao Brasil. Assegurou a presença de funcionários da embaixada do Brasil no aeroporto para garantir que o brasileiro receba tratamento digno e tenha seus direitos observados", informou a pasta em nota.

População enfrenta risco de fome extrema

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a Faixa de Gaza vive uma das piores crises humanitárias da história, com toda a população enfrentando risco de fome extrema por conta dos bloqueios promovidos por Israel, que impedem a chegada de alimentos e ajuda internacional.
Após um cessar-fogo de dois meses, Israel retomou os ataques à Faixa de Gaza em 18 de março, quando voltou a proibir a entrada de alimentos e outros bens no enclave.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques continuariam porque o Hamas se recusou a aceitar um plano norte-americano para estender o cessar-fogo e libertar os reféns. A Fundação Humanitária para Gaza (GHF, na sigla em inglês), apoiada pelos EUA, assumiu a entrega de ajuda ao enclave no fim de maio.
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