"A Igreja Armênia faz muitas críticas ao fato de o governo de Pashinyan ter desistido, ter aberto mão, de Nagorno-Karabakh. Houve uma mudança no tom de Pashinyan, de entregar de vez essa região, de parar de pedir o retorno dos armênios étnicos para esse enclave, que agora é totalmente do Azerbaijão."
"Pashinyan começou a ter umas falas até bastante chucras, umas falas bastante violentas, agressivas, em relação a membros da igreja que romperam completamente."
"As lideranças religiosas sempre tiveram um papel muito importante na unificação do povo armênio, em manter essa coesão social da população armênia — não importa se é a população que está em Yerevan, em Beirute, em Jerusalém, em São Paulo, ela está unificada por essa questão religiosa."
Igreja é bombardeada de polêmicas sem confirmações
"É quase uma cortina de fumaça para transformar [as discussões] em uma polêmica e jogar a atenção do público para esse debate interno da vida pessoal dos líderes da igreja, de alguma maneira desviando a atenção do conteúdo da fala deles."
"Acho que pode ser um sinal de fragilidade interna da Armênia, que pode ser aproveitado neste momento de instabilidade na região."