Segundo informações veiculadas pela Al Jazeera, nesta sexta-feira (20) ao menos 17 pessoas, incluindo três em estado grave, ficaram feridas em Israel após o último ataque com mísseis do Irã, com explosões relatadas em vários locais.
Em comunicado emitido nesta sexta, o ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, disse que se reuniu com homólogos de Reino Unido, França, Alemanha e União Europeia.
"Nesta reunião, foi expressa a profunda preocupação da República Islâmica do Irã com a incapacidade dos três países de condenar o ato de agressão do regime sionista, e foi enfatizado que a República Islâmica do Irã continuará a afirmar seu direito à legítima defesa contra esse regime, com o objetivo de interromper a agressão e impedir sua repetição de forma séria e decisiva."
Na noite da sexta-feira passada (13), as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram uma operação em larga escala contra o Irã. A Força Aérea israelense atingiu alvos militares e instalações do programa nuclear. As autoridades israelenses afirmaram que a operação visou impedir uma ameaça à existência do Estado judeu.
Putin defende diplomacia
Na última quarta-feira (18), Vladimir Putin deu uma coletiva de imprensa às margens do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo (SPIEF, na sigla em inglês) deste ano. Ao ser questionado sobre a atual situação do conflito entre Irã e Israel, o presidente afirmou que acredita em uma solução que garanta a segurança de Israel e a atividade nuclear pacífica do Irã.
"Não vou entrar em detalhes agora, são muitos, mas discutimos todos esses detalhes tanto com o lado israelense quanto com o lado norte-americano, e também enviamos alguns sinais aos nossos amigos iranianos."
A solução, enfatizou Putin, não deve ser imposta e cabe à liderança política desses países. "Não estamos impondo nada a ninguém, estamos simplesmente discutindo uma possível saída para a situação."