Construída pelo governo do Catar nos anos 1990 por mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,5 bilhões) e inaugurada em 1996, o local abriga tropas do Catar, dos Estados Unidos, do Reino Unido e de outros países e é um centro logístico crucial para operações dos EUA no Iraque, na Síria e no Afeganistão.
A base aérea:
serve como quartel-general avançado do Comando Central dos EUA (CENTCOM) e do Comando da Força Aérea estadunidense na região;
conta com o Centro Combinado de Operações Aéreas (CAOC), responsável por coordenar ações militares em 21 países;
é sede do 379º Grupo de Reconhecimento Aéreo, o maior do mundo, com mais de 100 aeronaves;
tem capacidade de receber mais de 10 mil militares dos EUA e 13 mil soldados das forças da coalizão;
possui uma pista de decolagem de 5 mil metros, com espaço para até 120 aeronaves, incluindo F-16, C-17 e drones MQ-9;
em 2017, operava com 11 mil militares e 100 aeronaves em missões contra o Estado Islâmico — organização terrorista proibida na Rússia e em vários outros países;
desde 2003, recebeu US$ 8 bilhões (R$ 44,1 bilhões) do Catar na modernização da base;
já apoiou as operações "Tempestade no Deserto" (1991), "Liberdade Duradoura" e ações de coalizão contra o Estado Islâmico;
é usada para reabastecimento aéreo (KC-135), missões de reconhecimento e transporte (C-130).