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Irã atinge maior base aérea dos EUA no Oriente Médio (VÍDEO)
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O Irã lançou vários mísseis contra bases militares norte-americanas no Oriente Médio nesta segunda-feira (23), em retaliação ao ataque dos EUA às instalações... 23.06.2025, Sputnik Brasil
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As Forças Armadas Iranianas confirmaram o ataque a bases dos EUA tanto no Catar como no Iraque, que chamou de operação "Boa Nova da Vitória" (Besharat Fatah, no original em iraniano)A base de Al-Udeid foi classificada pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) como "o quartel-general da Força Aérea e o maior ativo estratégico do exército terrorista dos Estados Unidos na região da Ásia Ocidental".Segundo o IRGC, o número de mísseis usados neste ataque é igual ao número de bombas lançadas pelos EUA nas instalações nucleares iranianas no domingo (22).O Catar condenou o ataque, que chamou de flagrante violação da soberania, do seu espaço aéreo e do direito internacional. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o país se reserva o direito de responder diretamente, de forma proporcional.Já o Ministério da Defesa informou que a defesa aérea repetiu com sucesso o ataque de mísseis iranianos, e não houve vítimas entre a população."A base aérea de Al-Udeid foi evacuada anteriormente, de acordo com as medidas de segurança e precaução. Todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança do pessoal em Al-Udeid, incluindo membros das forças do Catar e aliadas."À Sputnik, uma fonte dentro do comando militar iraniano informou que não acredita que a situação chegue a uma crise diplomática, uma vez que o alvo foi uma base militar estadunidense e não o Catar como um Estado.O Irã tampouco planeja se limitar a ataques à bases dos EUA no Catar, e ações futuras dependem das decisões do comando norte-americano. A fonte acrescentou ainda que qualquer tentativa dos EUA de responder aos ataques à base no Catar será recebida com uma resposta mais dura do Irã.Países árabes respondem à escaladaPaíses do Oriente Médio, no geral, condenaram aos ataques iranianos à base norte-americana no Catar.Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que o ato constitui uma violação da soberania e da integridade territorial catari. O Líbano também condenou o ato através de uma nota emitida pelo presidente Joseph Aoun.Já a Arábia Saudita afirmou que o ataque é "inaceitável e injustificável em qualquer circunstância" e declarou seu apoio e solidariedade "ao Estado irmão do Catar".Bahrein, Kuwait e Emirados Árabes Unidos também condenaram a ação iraniana, assim como o Conselho de Cooperação do Golfo, organização que agrega essas três nações, Arábia Saudita, Catar e Omã.Este último não só criticou o ataque iraniano à base no território catari, como também condenou a escalada regional "desencadeada pelo ataque ilegal de mísseis de Israel".Iraque e Bahrein ficam em alertaSistemas de defesa aérea foram ativados na base aérea norte-americana de Al-Asad, no Iraque, devido a temores de um possível ataque do Irã, informou a Reuters nesta segunda-feira, citando fontes militares. As fontes acrescentaram que o alerta máximo foi declarado na base, seguido por ordens de abrigo em bunkers.Com receio de também se tornarem um alvo, as autoridades do Bahrein informaram ter fechado temporariamente o espaço aéreo do país e pediram que os cidadãos permaneçam em local seguro.O Bahrein abriga o quartel-general da Quinta Frota da Marinha dos EUA, cuja área de responsabilidade inclui o golfo Pérsico, o mar Vermelho, o mar Arábico e parte do oceano Índico.Ataques ao IrãNa madrugada de domingo, os Estados Unidos atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan. Trump disse após o ataque que Teerã "deve concordar em encerrar esta guerra" ou enfrentar consequências muito mais graves.Após os ataques, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que os EUA estavam preparados para ter negociações nucleares com o Irã "amanhã". O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, declarou: "A porta para a diplomacia deveria estar sempre aberta, mas agora... não é o caso". Ele acusou os EUA de trair os esforços diplomáticos e afirmou o compromisso do Irã em salvaguardar sua segurança e seus interesses.Em suas redes líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou que "o inimigo sionista cometeu um grande crime" e que seria punido por isso.Como reflexo do ataque, o parlamento do Irã aprovou o fechamento do estreito de Ormuz, via marítima, localizado entre Irã e Omã, e que conecta o golfo Pérsico ao golfo de Omã e ao mar Arábico, por onde passa cerca de 20% de todo o petróleo do mundo.A tensão na região tem se intensificado após o presidente dos EUA, Donald Trump, publicar nas redes e sugerir uma mudança de governo da nação persa, voltando a afirmar que os ataques "devastaram" o programa nuclear iraniano.
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Irã atinge maior base aérea dos EUA no Oriente Médio (VÍDEO)
13:51 23.06.2025 (atualizado: 17:10 23.06.2025) O Irã lançou vários mísseis contra bases militares norte-americanas no Oriente Médio nesta segunda-feira (23), em retaliação ao ataque dos EUA às instalações nucleares no fim de semana. A base aérea norte-americana de Al-Udeid, no Catar, foi atingida.
As Forças Armadas Iranianas confirmaram o ataque a bases dos EUA tanto no Catar como no Iraque, que chamou de operação "Boa Nova da Vitória" (Besharat Fatah, no original em iraniano)
"Esta ação não representa nenhuma ameaça ao nosso país amigo e irmão, o Catar, e ao seu nobre povo, e a República Islâmica do Irã permanece comprometida em manter e dar continuidade às relações calorosas e históricas com o Catar", disse o governo iraniano.
A base de Al-Udeid foi classificada pelo Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC) como "o quartel-general da Força Aérea e o maior ativo estratégico do exército terrorista dos Estados Unidos na região da Ásia Ocidental".
Segundo o IRGC, o número de mísseis usados neste ataque é igual ao número de bombas lançadas pelos EUA nas instalações nucleares iranianas no domingo (22).
O Catar condenou o ataque, que chamou de flagrante violação da soberania, do seu espaço aéreo e do direito internacional. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o país se reserva o direito de responder diretamente, de forma proporcional.
Já o Ministério da Defesa informou que a defesa aérea repetiu com sucesso o ataque de mísseis iranianos, e não houve vítimas entre a população.
"A base aérea de Al-Udeid foi evacuada anteriormente, de acordo com as medidas de segurança e precaução. Todas as medidas foram tomadas para garantir a segurança do pessoal em Al-Udeid, incluindo membros das forças do Catar e aliadas."
À Sputnik, uma fonte dentro do comando militar iraniano informou que não acredita que a situação chegue a uma crise diplomática, uma vez que o alvo foi uma base militar estadunidense e não o Catar como um Estado.
O Irã tampouco planeja se limitar a ataques à bases dos EUA no Catar, e ações futuras dependem das decisões do comando norte-americano. A fonte acrescentou ainda que qualquer tentativa dos EUA de responder aos ataques à base no Catar será recebida com uma resposta mais dura do Irã.
Países árabes respondem à escalada
Países do Oriente Médio, no geral, condenaram aos ataques iranianos à base norte-americana no Catar.
Em um comunicado, o Ministério das Relações Exteriores do Egito afirmou que o ato constitui uma violação da soberania e da integridade territorial catari. O Líbano também condenou o ato através de uma nota emitida pelo presidente Joseph Aoun.
Já a Arábia Saudita afirmou que o ataque é "inaceitável e injustificável em qualquer circunstância" e declarou seu apoio e solidariedade "ao Estado irmão do Catar".
Bahrein, Kuwait e Emirados Árabes Unidos também condenaram a ação iraniana, assim como o Conselho de Cooperação do Golfo, organização que agrega essas três nações, Arábia Saudita, Catar e Omã.
Este último não só criticou o ataque iraniano à base no território catari, como também condenou a escalada regional "desencadeada pelo ataque ilegal de mísseis de Israel".
Iraque e Bahrein ficam em alerta
Sistemas de defesa aérea foram ativados na base aérea norte-americana de Al-Asad, no Iraque, devido a temores de um possível ataque do Irã, informou a Reuters nesta segunda-feira, citando fontes militares. As fontes acrescentaram que o alerta máximo foi declarado na base, seguido por ordens de abrigo em bunkers.
Com receio de também se tornarem um alvo, as autoridades do Bahrein informaram ter fechado temporariamente o espaço aéreo do país e pediram que os cidadãos permaneçam em local seguro.
O Bahrein abriga o quartel-general da Quinta Frota da Marinha dos EUA, cuja área de responsabilidade inclui o golfo Pérsico, o mar Vermelho, o mar Arábico e parte do oceano Índico.
Na madrugada de domingo, os Estados Unidos atacaram três instalações nucleares iranianas em Natanz, Fordow e Isfahan. Trump disse após o ataque que Teerã "deve concordar em encerrar esta guerra" ou enfrentar consequências muito mais graves.
Após os ataques, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que os EUA estavam preparados para ter negociações nucleares com o Irã "amanhã". O ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, declarou: "A porta para a diplomacia deveria estar sempre aberta, mas agora... não é o caso". Ele acusou os EUA de trair os esforços diplomáticos e afirmou o compromisso do Irã em salvaguardar sua segurança e seus interesses.
Em suas redes
líder supremo do Irã, Ali Khamenei, afirmou que "o inimigo sionista cometeu um grande crime" e que seria punido por isso.
Como reflexo do ataque, o parlamento do Irã aprovou o
fechamento do estreito de Ormuz, via marítima, localizado entre Irã e Omã, e que conecta o golfo Pérsico ao golfo de Omã e ao mar Arábico,
por onde passa cerca de 20% de todo o petróleo do mundo.
A tensão na região tem se intensificado após o presidente dos EUA, Donald Trump, publicar nas redes e sugerir uma
mudança de governo da nação persa, voltando a afirmar que
os ataques "devastaram" o programa nuclear iraniano.
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