Israel retomou os bombardeios contra o enclave em 18 de março, citando a recusa do Hamas em aceitar o plano dos EUA de libertar reféns ainda mantidos e estender o cessar-fogo, que expirou em 1º de março. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde de Gaza, desde 7 de outubro de 2023 mais de 55 mil palestinos morreram e mais de 128 mil ficaram feridos.
Netanyahu na berlinda
Vários processos criminais estão em andamento contra Benjamin Netanyahu, premiê israelense. A agenda de audiências tem sido repetidamente interrompida devido aos conflitos armados com o Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano. Na semana passada, mais um depoimento foi adiado, depois de Netanyahu dizer que não estava se sentindo bem.
O primeiro-ministro é acusado de vários crimes relacionados a corrupção. As acusações mais graves, de suborno, foram feitas no chamado Caso 4.000. Nele, Netanyahu teria praticado lobby pelos interesses da Bezeq, maior empresa de telecomunicações de Israel, em troca da manutenção de uma imagem positiva no Walla, um popular site de notícias controlado pela empresa.