Operação militar especial russa

Solução pacífica para o conflito na Ucrânia ainda é possível, diz autoridade russa

A Rússia acredita que ainda é possível alcançar uma solução pacífica para o conflito com a Ucrânia, desde que sejam eliminadas as causas profundas que o originaram, declarou à Sputnik a chefe da delegação russa nas negociações de Viena sobre segurança militar e controle de armamentos, Yulia Zhdánova.
Sputnik

"Confiamos que a solução pacífica do conflito, com a eliminação obrigatória de suas causas profundas na Ucrânia, ainda é possível", afirmou a diplomata russa.

Zhdánova destacou que o Ocidente já deveria ter compreendido que os objetivos estabelecidos no início da operação militar especial na Ucrânia — e reiterados pelo presidente Vladimir Putin em seu discurso de 14 de junho de 2024 — serão alcançados de qualquer forma.
"Quanto mais nossos adversários ocidentais e seus patrocinadores tentarem intimidar o povo russo com ações de intimidação, mais duras serão as ‘condições no terreno’ que terão de enfrentar", alertou a chefe da delegação russa em Viena.
Em 14 de junho de 2024, Putin apresentou várias exigências fundamentais para o início de negociações de paz, incluindo:
A retirada das tropas ucranianas dos quatro novos territórios russos
A renúncia da Ucrânia à adesão à Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e o compromisso com um status neutro, não alinhado e não nuclear
A revogação de todas as sanções impostas contra a Rússia
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Já o ucraniano Vladimir Zelensky, por sua vez, rejeitou a proposta, classificando-a como um ultimato.
A Rússia conduz desde 24 de fevereiro de 2022 uma operação militar especial na Ucrânia, que, segundo Putin, tem como objetivos proteger a população de "um genocídio por parte do regime de Kiev" e conter os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da OTAN rumo ao leste.
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