"O Exército de ocupação israelense cometeu, nas últimas 48 horas, 26 ataques sangrentos contra civis palestinos na Faixa de Gaza, resultando em mais de 300 mortos, além de centenas de feridos e desaparecidos", diz o comunicado.
Em meio à intensificação dos bombardeios no enclave, o presidente dos EUA, Donald Trump, informou na última terça (1º) que Israel concordou com os termos para um cessar-fogo de 60 dias na região.
Durante o período, a expectativa é de que sejam negociadas condições para encerrar a guerra em Gaza, que já deixou quase 60 mil palestinos mortos, apesar de entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) estimarem que o número é muito maior.
Trump também advertiu o movimento palestino Hamas de que "as coisas só irão piorar" caso não aceite a proposta de cessar-fogo com Israel.
Conflito em andamento desde outubro de 2023
Após Israel ser alvo de um ataque com foguetes em larga escala, lançado a partir da Faixa de Gaza pelo Hamas, militantes do movimento invadiram as áreas fronteiriças do país, abrindo fogo contra militares e civis e sequestrando mais de 200 pessoas. Segundo as autoridades, cerca de 1.200 israelenses morreram naquele dia.
Como resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a operação Espadas de Ferro, com bombardeios inclusive contra alvos civis, e impuseram um bloqueio total à Faixa de Gaza, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e remédios.
A situação também é responsável por provocar a pior crise humanitária da história no enclave, além de ter escalado o conflito para áreas do Líbano e Iêmen.