Panorama internacional

Mais de 300 pessoas morrem em apenas 2 dias na Faixa de Gaza devido a ataques israelenses

Mais de 300 pessoas morreram nas últimas 48 horas na Faixa de Gaza, em consequência de ataques israelenses, informou nesta quarta-feira (2) o serviço de imprensa do governo do enclave palestino.
Sputnik
"O Exército de ocupação israelense cometeu, nas últimas 48 horas, 26 ataques sangrentos contra civis palestinos na Faixa de Gaza, resultando em mais de 300 mortos, além de centenas de feridos e desaparecidos", diz o comunicado.
Em meio à intensificação dos bombardeios no enclave, o presidente dos EUA, Donald Trump, informou na última terça (1º) que Israel concordou com os termos para um cessar-fogo de 60 dias na região.
Durante o período, a expectativa é de que sejam negociadas condições para encerrar a guerra em Gaza, que já deixou quase 60 mil palestinos mortos, apesar de entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU) estimarem que o número é muito maior.
Trump também advertiu o movimento palestino Hamas de que "as coisas só irão piorar" caso não aceite a proposta de cessar-fogo com Israel.
Força Aérea de Israel lança ataque contra prédio residencial no centro da Faixa de Gaza

Conflito em andamento desde outubro de 2023

Após Israel ser alvo de um ataque com foguetes em larga escala, lançado a partir da Faixa de Gaza pelo Hamas, militantes do movimento invadiram as áreas fronteiriças do país, abrindo fogo contra militares e civis e sequestrando mais de 200 pessoas. Segundo as autoridades, cerca de 1.200 israelenses morreram naquele dia.
Como resposta, as Forças de Defesa de Israel (FDI) lançaram a operação Espadas de Ferro, com bombardeios inclusive contra alvos civis, e impuseram um bloqueio total à Faixa de Gaza, interrompendo o fornecimento de água, eletricidade, combustível, alimentos e remédios.
A situação também é responsável por provocar a pior crise humanitária da história no enclave, além de ter escalado o conflito para áreas do Líbano e Iêmen.
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