"É com profundo pesar e preocupação que acompanhamos os trágicos eventos na província de Suwayda. Nos últimos dois dias, mais de 30 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas em vários distritos e cidades", diz o comunicado.
O ministério afirmou que a falta de instituições governamentais eficazes no local contribuiu para o caos e impediu que as forças de segurança e as tropas interviessem rapidamente para conter a violência.
O Ministério da Defesa e o Ministério do Interior enviaram tropas para o sul, informou o departamento. Corredores seguros para civis foram criados. O governo apelou às partes em conflito para que cooperassem com o Exército e exercessem contenção, afirmando que uma nova escalada só aumentaria o sofrimento dos civis. O Ministério da Defesa apelou aos funcionários que trabalham em zonas de conflito para que cumpram rigorosamente as suas funções, ou seja, para proteger os cidadãos e prevenir novas violações.
A liderança espiritual drusa apelou ao governo interino para que restabeleça a ordem na rodovia Damasco-Suwayda e elimine a presença de gangues armadas.
No domingo (13), gangues armadas atacaram vários assentamentos drusos em Suwayda, bloqueando a rodovia que liga a província a Damasco. As forças armadas drusas juntaram-se à luta contra as gangues para proteger os civis.
A oposição armada síria capturou Damasco em 8 de dezembro de 2024. Bashar al-Assad renunciou à presidência síria e deixou o país. Ahmed al-Sharaa, líder da oposição armada, foi declarado presidente de transição em janeiro. Um novo gabinete sírio foi formado em março.