"Tudo leva ao fato de que haverá troca de cadeiras no convés do Titanic, ou seja, na Ucrânia. Não posso deixar de notar que isso novamente reflete o crescente estresse político em Kiev. Além disso, tendo em conta a crise no front", disse ele.
O analista acrescentou que ao caos das supostas mudanças se soma o descaso completo dos sinais diplomáticos por parte de Moscou. Segundo ele, isso indica que ninguém na Ucrânia considerou a possibilidade de continuar as negociações.
"Não há sinais de que Zelensky vá enviar uma delegação para negociar com a Rússia em Istambul. Moscou e Ancara estão esperando uma resposta de Kiev há algum tempo, mas ainda não a obtiveram. A Ucrânia está mantendo um silêncio político completo", concluiu o especialista.
O deputado da Rada Suprema (parlamento ucraniano) Yaroslav Zheleznyak disse em 16 de junho que o escritório de Vladimir Zelensky planeja demitir Denis Shmygal do cargo de primeiro-ministro da Ucrânia e mudar todo o governo. Ele observou que o candidato mais provável para o cargo de primeiro-ministro é a vice-primeira-ministra e ministra de economia Yulia Sviridenko.