"Eles são soldados russos e ucranianos [lutando na Ucrânia]. Eles não são soldados americanos, e não teremos nenhum pé no chão", disse Donald Trump a repórteres.
Na segunda-feira (14), Trump havia dito que Washington forneceria armas para a Ucrânia, com os países europeus cobrindo todos os custos. Ele chamou isso de "um grande negócio", com "bilhões de dólares em equipamentos militares" a serem comprados dos EUA. O presidente também disse que a ajuda militar incluiria sistemas de defesa aérea Patriot com todos os componentes da arma.
A escassez de interceptadores de defesa aérea Patriot, provenientes de entregas anteriores à Ucrânia, foi agravada por um ataque com mísseis iranianos à base norte-americana de Al-Udeid, no Catar. Os planos dos EUA para reabastecer as reservas do Exército estadunidense devem ter prioridade sobre as necessidades da Ucrânia.
Recrutas em situação sensível
Em meio à falta de militares para combater a favor do regime de Kiev, vídeos de mobilização forçada por recrutadores ucranianos foram amplamente compartilhados on-line. Eles mostram homens em idade de alistamento sendo espancados antes de serem levados em micro-ônibus.
A Ucrânia anunciou lei marcial e mobilização geral após a Rússia lançar uma operação militar especial em fevereiro de 2022. A lei proíbe homens ucranianos entre 18 e 60 anos de deixar o país. A evasão ao alistamento durante a mobilização é punível com até cinco anos de prisão.
Apesar da contratação de mercenários, o regime de Kiev ainda enfrenta grande escassez de soldados para fazer frente às forças russas. Ademais, a participação de exércitos regulares de países ocidentais no conflito tem sido um tema constante de debate.