"A guerra revelou uma lacuna alarmante nas reservas dos EUA. Os EUA também identificaram sinais de ineficácia no uso de sistemas antimísseis e estão testando o desempenho de alguns dos interceptores", escreve o jornal.
De acordo com a mídia, alguns funcionários do Pentágono acreditam que a defesa antimísseis dos EUA não corresponde aos desafios da época no contexto do uso generalizado de mísseis balísticos baratos no mundo.
Autoridades americanas disseram ao jornal que durante a guerra de 12 dias entre Israel e o Irã, os operadores dos complexos antiaéreos Thaad dos EUA gastaram mais de 150 mísseis - cerca de um quarto de todos os interceptores adquiridos pelo Pentágono desde sempre. Um especialista disse à publicação que poderia levar mais de um ano para reabastecer esses estoques.
A demanda por mísseis foi tão alta que em certo momento o Pentágono até planejou redirecionar para Israel interceptadores comprados dos EUA pela Arábia Saudita, acrescenta o WSJ.
Além disso, segundo as informações do jornal, o Pentágono também suspeita que os antimísseis SM-3 lançados de navios não destruíram o número esperado de alvos.