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Mídia: Trump confirma disposição e diz que pode conversar com Lula sobre tarifaço 'quando ele quiser'

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi questionado pela TV Globo, nesta sexta-feira (1º), sobre a possibilidade de diálogo com o homólogo brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em relação à tarifa de importação de 50% sobre produtos do país.
Sputnik
Conforme Trump, a conversa pode ocorrer quando o presidente brasileiro achar oportuno. "Ele pode falar comigo quando quiser", declarou à TV Globo. Na sequência, o presidente norte-americano fez críticas ao governo brasileiro, sem citar nomes: "As pessoas que estão no comando do Brasil fizeram a coisa errada."
Ao ser questionado sobre aplicar a maior tarifa de importação ao Brasil entre todos os países, o republicano não falou sobre a possibilidade de reduzir a alíquota e se limitou a dizer que verá "o que acontece" nas próximas semanas.
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Em entrevista ao The New York Times nesta semana, Lula ressaltou que os canais de diálogo seguem abertos com a Casa Branca. "Designei meu vice-presidente [Geraldo Alckmin], meu ministro da Agricultura [e Pecuária, Carlos Fávaro], meu ministro da Fazenda [Fernando Haddad], para que cada um pudesse conversar com seu homólogo", relatou.
A única resposta, segundo o presidente, veio em forma de anúncio público no site oficial de Trump, formalizando as tarifas. Para Lula, o tom da comunicação revela falta de disposição para o diálogo por parte dos Estados Unidos. Mesmo assim, afirmou que "o Brasil negociará como um país soberano", declarou.
"Se ele quer ter uma briga política, então vamos tratá-la como uma briga política. Se ele quer falar de comércio, vamos sentar e discutir comércio", apontou.
O decreto publicado na última quarta-feira (30) oficializou a cobrança da tarifa a partir do dia 6 de agosto. Uma das principais justificativas do governo norte-americano é de que não há relação com a balança comercial entre os dois países, diferentemente dos demais, mas com a suposta perseguição judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Contudo, os Estados Unidos publicaram uma lista que inclui mais de 700 produtos isentos de taxação, como suco de laranja e aviões comerciais civis, o que representou alívio para alguns setores que seriam altamente impactados no Brasil.
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