Panorama internacional

Mídia: ataques israelenses em Gaza matam mais de 80 pessoas e aumentam mortes por fome

Os ataques israelenses cada vez mais intensos na Faixa de Gaza mataram pelo menos 83 palestinos, incluindo 54 que buscavam ajuda, segundo informações veiculadas nesta terça-feira (5) pela Al Jazeera.
Sputnik
Mais oito palestinos, incluindo uma criança, morreram devido à fome induzida por Israel nas últimas 24 horas, segundo autoridades de saúde do enclave.

Posição de Israel

Durante reunião semanal de gabinete, Benjamin Netanyahu disse que convocará o Gabinete de Segurança ainda nesta semana para "orientar as Forças de Defesa de Israel (FDI) a respeito de como atingir os três objetivos de guerra — todos eles, sem exceção", listando-os como: "derrotar o inimigo, libertar nossos reféns e garantir que Gaza nunca mais ameace Israel."
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Número de mortos em ataques israelenses na Faixa de Gaza ultrapassa 60 mil, diz autoridade local
O tema da conversa foi confirmado à Sputnik pelo assessor do primeiro-ministro Netanyahu, Dmitry Gendelman.
De acordo com autoridades de saúde de Gaza, 60.933 morreram no enclave desde outubro de 2023, além de 150.027 feridos.
À Sputnik, Mohammed al-Amour, ministro da Economia da Autoridade Nacional Palestina, afirmou que 85% da estrutura civil de Gaza foi destruída por ataques israelenses.
"A situação econômica é extremamente difícil: 85% da infraestrutura civil está completamente destruída, incluindo apartamentos, casas, estradas, sistemas de abastecimento de água e eletricidade, bem como instalações comerciais e econômicas, além de outras instituições", disse.
Cerca de 90% da população do enclave continua desempregada devido ao conflito em andamento, acrescentou a autoridade palestina.
O ministro ainda afirmou que a Palestina espera que a Rússia desempenhe um papel significativo no fim do conflito e que o apoio da liderança russa à resolução do conflito representa uma contribuição significativa ao processo de paz no Oriente Médio.
"Esperamos que a Rússia continue a dar apoio à questão palestina e a influenciar Israel a acabar com a guerra na Faixa de Gaza", enfatizou.
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