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Rússia pede que Israel cesse violência na Palestina e facilite a ajuda humanitária
Rússia pede que Israel cesse violência na Palestina e facilite a ajuda humanitária
Sputnik Brasil
Moscou pediu a Israel que cesse a violência na Palestina e garanta a entrega de ajuda humanitária, disse o embaixador russo na Organização das Nações Unidas... 16.07.2025, Sputnik Brasil
2025-07-16T22:05-0300
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No início de julho, Israel e o movimento palestino Hamas chegaram a um consenso sobre o fornecimento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza durante negociações indiretas em Doha, no Catar.Na semana passada, o Hamas anunciou que havia concordado em libertar dez reféns como parte das negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, durante visita a Washington, expressou otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo de cessar-fogo com o Hamas e garantir o retorno de todos os reféns israelenses do cativeiro.Neste momento, as conversas, que visam a uma trégua de 60 dias, mediadas por Estados Unidos e Egito, ainda acontecem em fase preliminar, com algumas discordâncias.O Hamas rejeitou os mapas de retirada apresentados por Israel, que manteriam cerca de 40% da Faixa de Gaza sob controle israelense, incluindo áreas estratégicas como Rafah. Por outro lado, Israel se recusa a recuar para as posições anteriores à retomada da ofensiva em março. Essa divergência sobre o redesenho territorial é um dos principais entraves para o avanço das negociações.Além da questão territorial, há impasses sobre as garantias para o fim da guerra e sobre a distribuição de ajuda humanitária. O Hamas exige um acordo definitivo para encerrar o conflito antes de libertar os reféns restantes. Israel, por sua vez, condiciona o fim dos combates à libertação de todos os reféns e ao desmantelamento do Hamas como força militar e administrativa em Gaza.O novo sistema de distribuição de ajuda, lançado por Israel com o apoio dos Estados Unidos, tem sido alvo de críticas. A ONU considera o modelo perigoso e contrário aos princípios de neutralidade humanitária. Israel defende o sistema como forma de evitar que militantes do Hamas supostamente desviem os suprimentos, o que o grupo nega. No entanto, os tiroteios em torno desses pontos de distribuição têm gerado mortes e pânico entre os civis.Enquanto isso, a situação humanitária em Gaza se agrava. No sábado (12), 17 pessoas foram mortas por tropas israelenses enquanto tentavam obter ajuda alimentar em Rafah. O episódio é parte de uma série de tiroteios em massa que, segundo o Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH, na sigla em inglês), já causaram cerca de 800 mortes em seis semanas.Testemunhas ouvidas pela Reuters relataram que os disparos foram direcionados, atingindo civis na cabeça e no tronco. O Exército israelense afirma que foram disparados apenas tiros de advertência e que não há evidências de feridos por suas tropas.A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas fez uma incursão em Israel, matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns. Estima-se que 20 dos 50 reféns ainda em poder do grupo estejam vivos. Até agora, a ofensiva israelense já matou mais de 57 mil palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza, e provocou o deslocamento de quase toda a população do território.A destruição em Gaza é vasta, e a crise humanitária se aprofunda. Com mais de 2 milhões de pessoas afetadas, o território enfrenta escassez de alimentos, água e serviços básicos. A pressão internacional cresce, mas os avanços diplomáticos seguem lentos diante das exigências conflitantes entre as partes.
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Rússia pede que Israel cesse violência na Palestina e facilite a ajuda humanitária
Moscou pediu a Israel que cesse a violência na Palestina e garanta a entrega de ajuda humanitária, disse o embaixador russo na Organização das Nações Unidas (ONU), Vasily Nebenzya, nesta quarta-feira (16).
"Pedimos a Israel que pare imediatamente a violência no território palestino ocupado, para garantir que as pessoas sejam protegidas e que a assistência humanitária aos civis não seja impedida", disse Nebenzya durante reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre a situação na Palestina.
No início de julho, Israel e o movimento palestino Hamas chegaram a um consenso sobre o fornecimento de ajuda humanitária à Faixa de Gaza durante negociações indiretas em Doha, no Catar.
Na semana passada, o Hamas anunciou que havia concordado em libertar dez reféns como parte das negociações de cessar-fogo na Faixa de Gaza. No mesmo dia, o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu, durante visita a Washington, expressou otimismo quanto à possibilidade de chegar a um acordo de cessar-fogo com o Hamas e garantir o retorno de todos os reféns israelenses do cativeiro.
Neste momento, as conversas, que visam a uma trégua de 60 dias, mediadas por Estados Unidos e Egito, ainda acontecem em fase preliminar, com algumas discordâncias.
O Hamas rejeitou os mapas de retirada apresentados por Israel, que
manteriam cerca de 40% da Faixa de Gaza sob controle israelense, incluindo áreas estratégicas como Rafah. Por outro lado, Israel se recusa a recuar para as posições anteriores à
retomada da ofensiva em março. Essa divergência sobre o redesenho territorial é um dos principais entraves para o avanço das negociações.
Além da questão territorial, há impasses sobre as garantias para o fim da guerra e sobre a distribuição de ajuda humanitária.
O Hamas exige um acordo definitivo para encerrar o conflito antes de libertar os reféns restantes. Israel, por sua vez, condiciona o fim dos combates à libertação de todos os reféns e ao
desmantelamento do Hamas como força militar e administrativa em Gaza.
O novo sistema de distribuição de ajuda, lançado por Israel com o apoio dos Estados Unidos, tem sido alvo de críticas. A ONU considera o modelo perigoso e contrário aos princípios de
neutralidade humanitária. Israel defende o sistema como
forma de evitar que militantes do Hamas supostamente desviem os suprimentos, o que o grupo nega. No entanto, os tiroteios em torno desses pontos de distribuição têm gerado mortes e pânico entre os civis.
Enquanto isso, a
situação humanitária em Gaza se agrava. No sábado (12),
17 pessoas foram mortas por tropas israelenses enquanto tentavam obter ajuda alimentar em Rafah. O episódio é parte de uma série de tiroteios em massa que, segundo o
Escritório do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH, na sigla em inglês), já causaram cerca de 800 mortes em seis semanas.
Testemunhas
ouvidas pela Reuters relataram que os disparos foram direcionados, atingindo civis na cabeça e no tronco. O
Exército israelense afirma que
foram disparados apenas tiros de advertência e que não há evidências de feridos por suas tropas.
A guerra teve início em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas fez uma incursão em Israel,
matando cerca de 1.200 pessoas e fazendo mais de 250 reféns. Estima-se que 20 dos 50 reféns ainda em poder do grupo estejam vivos. Até agora, a ofensiva israelense já
matou mais de 57 mil palestinos, segundo autoridades de saúde de Gaza, e provocou o deslocamento de quase toda a população do território.
A destruição em Gaza é vasta, e a crise humanitária se aprofunda. Com mais de 2 milhões de pessoas afetadas, o território enfrenta escassez de alimentos, água e serviços básicos. A pressão internacional cresce, mas os avanços diplomáticos seguem lentos diante das exigências conflitantes entre as partes.
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