Panorama internacional

Trump quer que os EUA parem de financiar o conflito na Ucrânia, diz Vance

Em entrevista a cinco dias do encontro entre Trump e Putin no Alasca, o vice-presidente dos EUA diz que cidadãos norte-americanos estão cansados de direcionar seus impostos para o conflito.
Sputnik
O presidente norte-americano, Donald Trump, quer que os EUA interrompam o financiamento do conflito na Ucrânia. afirmando que cidadãos estadunidenses estão cansados de gastar seus impostos com isso. É o que afirmou o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, neste domingo (10), em entrevista à Fox News.

"O presidente e eu certamente acreditamos que os EUA devem parar de financiar a guerra na Ucrânia. Queremos chegar a uma solução pacífica para isso. Queremos parar com a matança. Mas os americanos, eu acho, estão cansados de continuar enviando seu dinheiro, seus impostos, para esse conflito em particular", disse Vance.

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Ele acrescentou que, se os europeus quiserem comprar armas de fabricantes norte-americanos para transferi-las para a Ucrânia, Washington não se opõe.
"Mas não vamos mais financiá-lo nós mesmos", disse ele.
Vance afirmou ainda que Trump está convencido de que seu próximo encontro com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca, em 15 de agosto, "vale o esforço".
"Pode ser que isso dê certo, pode ser que não, mas vale a pena o esforço, vale a pena tentar", disse Trump em particular, segundo Vance na entrevista.
Há poucos dias, o Kremlin e a Casa Branca anunciaram que Putin e Trump se encontrariam no Alasca em 15 de agosto. Como esclareceu o assessor do líder russo Yuri Ushakov, o enviado especial do presidente dos EUA, Steven Witkoff, durante sua visita à Rússia, mencionou no Kremlin a opção de uma reunião trilateral entre Putin, Trump e o líder atual ucraniano, Vladimir Zelensky, mas o lado russo o deixou sem comentários, oferecendo-se para se concentrar na preparação da cúpula bilateral.
Putin disse na quinta-feira (7) que seu encontro com Zelensky é possível, mas que deve haver condições para tais negociações, que ainda estão longe de estar criadas. O próprio Zelensky disse que não faria concessões territoriais, citando a Constituição da Ucrânia.
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