"É uma coisa que vai dar uma base industrial, porque veja bem, não é só essa fábrica. Existem outras fábricas que apenas vão dar suporte. E é engraçado se nós formos ver que a guerra está no final. Prevê-se aí, com essa reunião do [presidente norte-americano, Donald] Trump com o [presidente russo, Vladimir] Putin, [que] a coisa esteja encaminhando para o final", afirma.
"Isso é o que a gente chama, na defesa, de cisne negro. Você esperava uma evolução, mas não tão rápida. Lembro que a Rússia, ainda que ela não esteja lutando contra a OTAN, está lutando contra um país com forte apoio da OTAN. Essa é uma diferença danada."
"Todos estão aprendendo com a guerra da Ucrânia, e a Rússia vai ter que pegar essas lições. Se ela quer manter uma dianteira, ela vai ter que, vamos dizer assim, fazer jogos de guerra cada vez mais precisos, com novas mudanças", afirma.
"Uma panóplia militar de respeito provoca medo, e o medo é necessário. E como é que você consegue isso? Tem que manter uma sociedade coesa, unida, patriota, nacionalista, e tem que, a cada momento, explorar seus pontos fortes e trabalhar nos frágeis", afirma o especialista.