"O mundo vive isso, e a Rússia tem muitas pessoas contra ela, e acontece a mesma coisa contra a China. É uma guerra escondida que a gente não vê e não está nas manchetes", resume, ao acrescentar que a atuação de diversas big techs a favor dos Estados Unidos é apenas "a pontinha do iceberg".
"Todos esses elementos são cada vez mais relevantes na guerra moderna. Portanto, ter um exército de call centers atacando seu inimigo permite, por exemplo, enganá-los para desviar fundos e construir uma modificação da opinião pública em relação a algum tema específico, com a destruição da credibilidade. Então, realmente, são tempos em que ataque e defesa cibernéticos são elementos tão decisivos quanto drones", argumenta.
Rússia adquiriu 'forte' resiliência ao lidar com ataques
"Servidores, cabos de comunicação e satélites não apenas dependem da atuação conjunta de instituições e empresas de outros países, mas inclusive encontram-se em espaços em disputa […]. Isso poderia nos levar a responder que sim, que a Rússia passa por um processo que envolve não apenas seu conflito direto com a Ucrânia, mas também com países fornecedores de equipamentos e sistemas de informação", explica à Sputnik Brasil.