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Mídia: Malafaia passa a ser investigado pela PF no mesmo inquérito que envolve Jair e Eduardo Bolsonaro

A Polícia Federal passou a investigar o pastor Silas Malafaia no mesmo inquérito que já apura a conduta do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e do comentarista Paulo Figueiredo, conforme divulgado pela GloboNews.
Sputnik
A investigação, iniciada em maio e conduzida pelo ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF), busca esclarecer possíveis ações contra autoridades públicas, contra a própria Corte e seus integrantes, além de articulações que teriam como objetivo pressionar por sanções internacionais contra o Brasil.
Malafaia é apontado como organizador do evento em apoio a Bolsonaro realizado em 3 de agosto, no qual o ex-presidente participou por meio de uma transmissão ao vivo pelas redes sociais de terceiros. No dia seguinte à transmissão, Bolsonaro teve a prisão domiciliar decretada.
O inquérito foi instaurado por decisão de Moraes após integrantes do STF relatarem incômodo com o que consideraram omissão do Itamaraty diante de ações do governo dos Estados Unidos contra a Corte, influenciadas pela atuação de Eduardo Bolsonaro. Alguns ministros do Supremo entenderam que o Ministério das Relações Exteriores deveria ter adotado uma postura mais firme diante dessas ofensivas.
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Entre os crimes investigados estão coação no curso do processo, tentativa de atrapalhar investigações sobre organização criminosa e esforços para abolir, de forma violenta, o Estado Democrático de Direito.

Protesto por anistia

No início de julho, Bolsonaro participou do protesto que pede a anistia dos acusados pela tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022 e também dos envolvidos nos ataques do 8 de Janeiro. Em um carro de som, Bolsonaro discursou e defendeu a aprovação do projeto de lei pelo Congresso Nacional.
"Anistia é um ato político e privativo do parlamento brasileiro. Se o parlamento votou, ninguém tem que se meter em nada. Tem que cumprir a vontade do parlamento, que representa a vontade da maioria do povo brasileiro", declarou.
A participação do ex-presidente aconteceu três dias após receber alta da cirurgia para interromper uma obstrução do intestino, descumprindo as recomendações médicas de repouso.
Além da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, ele estava ao lado de apoiadores como o pastor Silas Malafaia e deputados do PL.
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