Durante coletiva de imprensa, realizada após o encontro privado entre os presidentes russo e americano, Putin pontuou que as relações da Rússia com a segurança são primordiais.
"Cedo ou tarde, o nosso diálogo [com os EUA] voltaria. O nosso país tem muito interesse em pôr um fim nesse conflito."
"Há várias áreas potenciais para cooperação entre os dois países, incluindo tecnologia da informação e espaço", complementou.
De acordo com o líder russo, caso Trump fosse presidente em 2022, "não haveria conflito ucraniano".
Ainda sobre o vizinho, Moscou o considera um país próximo e fraterno e também deseja o fim do conflito. No entanto, a solução deve ser duradoura e estável.
Boas relações
Já Donald Trump afirmou que a reunião foi "muito produtiva", mesmo sem um acordo final. Ele prometeu informar Vladimir Zelensky e os líderes europeus sobre o que foi discutido.
"Nós fizemos um progresso grande. […] Ainda não alcançamos o acordo, mas temos uma boa chance de chegar à paz", declarou o presidente dos EUA.
"Temos boas relações com o presidente Putin. Tivemos conversas difíceis, mas sempre construtivas", concluiu.
Antes do início da cúpula, ele havia sugerido que um segundo encontro com Putin poderia ser ainda mais importante.
"Esta é uma reunião importante. A segunda reunião, potencialmente, é mais importante. Pode ser mais uma questão de caráter definitivo", comentou, à emissora Fox News.
Presentes na reunião
Rússia
Além do presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin, participaram:
o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov;
o assessor presidencial russo Yuri Ushakov;
o ministro da Defesa, Andrei Belousov;
o ministro das Finanças, Anton Siluanov;
o enviado especial do Kremlin Kirill Dmitriev.
Estados Unidos
Além do presidente dos EUA, Donald Trump, compuseram a delegação norte-americana:
o secretário de Estado, Marco Rubio;
o secretário do Tesouro, Scott Bessent;
o secretário do Comércio, Howard Lutnick;
o diretor da CIA, John Ratcliffe;
o enviado especial Steve Witkoff.