O encontro, restrito a convidados — executivos, empresários, investidores e altas lideranças — não teve acesso da imprensa em geral.
No evento, Alckmin reiterou os esforços em curso para lidar com o conjunto de tarifas impostas pelos EUA sobre exportações brasileiras. Ele destacou que o governo tem trabalhado intensamente nos bastidores, com objetivo de expandir a lista de produtos com isenção e reduzir essa alíquota imposta sobre o comércio entre os dois países.
O ministro disse que "não há nenhuma razão de natureza econômica e comercial para que a tarifa seja implementada", apontando que a medida seria injusta para o Brasil.
Ele afirmou ainda que "a conversa [com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick] foi proveitosa, mas vamos aguardar, são conversas institucionais, devem ser reservadas".
Alckmin também mencionou que o governo brasileiro tem dialogado com o setor produtivo doméstico, coordenando discussões com empresários dos segmentos mais impactados, como carne, café e açúcar, para estruturar respostas caso o tarifaço seja mantido.
Na conferência, o vice-presidente enfatizou a complementaridade entre Brasil e Estados Unidos. Relembrou que, no caso do aço, o Brasil produz o insumo semimanufaturado e o exporta para os EUA, onde é aproveitado na fabricação de veículos, aeronaves e máquinas.