Dezenas de manifestantes se reuniram no local, cercados por viaturas e dezenas de policiais militares. O ato foi pacífico e houve gritos de ordem contra Washington e em favor da defesa da Palestina.
De acordo com os organizadores, a mobilização busca pressionar a administração estadunidense e estruturas de poder internacionais a rever seu apoio às ações militares, em defesa dos direitos do povo palestino.
Movimentos semelhantes têm ocorrido em outras capitais brasileiras — atos parecidos aconteceram no Piauí, Rio de Janeiro e Distrito Federal. Essa é uma das várias manifestações organizadas na capital paulista em prol da causa.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 39% da população em Gaza passa dias sem comer e cerca de 320 mil crianças com menos de cinco anos estão em risco de desnutrição aguda. Milhares já foram internadas para tratamento, ainda que menos de 15% dos serviços de nutrição funcionem adequadamente.
Desde o início da intensificação dos confrontos, em outubro de 2023, mais de 50 mil pessoas morreram na região, em sua maioria, civis. Há de se destacar que mulheres e crianças são uma parte significativa dessas vítimas. Ao mesmo tempo, ataques a instalações de saúde ultrapassam 600 ocorrências, com centenas de mortos entre pacientes e trabalhadores da área.
Os Estados Unidos são o principal financiador militar de Israel. Conforme dados oficiais, os EUA aumentaram seus gastos militares com Israel para US$ 17,9 bilhões (R$ 94 bilhões) desde o início da guerra. Isso se soma ao compromisso anual de cerca de US$ 3,3 bilhões (R$ 18 bilhões) entre 2019 e 2028, incluindo financiamento para defesas como a Cúpula de Ferro.