Conforme observam os autores do relatório, os cientistas Vladimir Litvinenko e Aleksandr Yakovenko, a China se tornou líder mundial em energia renovável, e em seu território estão localizados mais de 70% da capacidade mundial de produção de equipamentos para a economia "verde". Além disso, o país está aumentando os investimentos em infraestrutura energética concomitante, baterias, e continua a explorar combustíveis fósseis.
"A China, que já garantiu sua segurança energética, está caminhando com confiança para a independência energética total, formando um equilíbrio energético sustentável, baseado em seus próprios recursos", afirma o relatório.
"Não há dúvidas, levando em consideração a perseverança e o profissionalismo dos chineses, de que eles alcançarão o resultado desejado em um futuro próximo, o que transformará a China de importadora de energia em grande exportadora de energia", acreditam os cientistas.
O documento também afirma que uma parte importante da estratégia da China para reduzir a dependência da importação de combustíveis é a transformação de carvão. Estão investindo bilhões de dólares nesse setor, produzindo combustível sintético, metanol e amônia.
"Os esforços da China para fortalecer sua própria segurança energética estão gerando uma enxurrada de críticas, muitas vezes disfarçadas de preocupação com o meio ambiente", diz o relatório.
Em julho, o Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca em seu relatório afirmou que a China está prestes a se tornar a maior produtora mundial de energia nuclear até 2030.