https://noticiabrasil.net.br/20250821/midia-brasil-busca-apoio-da-china-para-cortar-emissoes-de-carbono-no-transporte-maritimo-42584046.html
Mídia: Brasil busca apoio da China para cortar emissões de carbono no transporte marítimo
Mídia: Brasil busca apoio da China para cortar emissões de carbono no transporte marítimo
Sputnik Brasil
O Brasil busca apoio da China para aprovar um plano da ONU que visa reduzir emissões no transporte marítimo. A proposta, liderada pela OMI, enfrenta... 21.08.2025, Sputnik Brasil
2025-08-21T05:35-0300
2025-08-21T05:35-0300
2025-08-21T05:35-0300
notícias do brasil
américas
brasil
china
estados unidos
onu
organização marítima internacional
south china morning post
porto de santos
transporte
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/04/08/39108198_0:100:2001:1225_1920x0_80_0_0_cee04387acc3c78f4f8a48bb6adf6505.jpg
O Brasil está empenhado em garantir o apoio da China ao Marco de Emissões Líquidas Zero da Organização Marítima Internacional (OMI), uma iniciativa da ONU para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no transporte marítimo. A votação decisiva sobre o plano ocorrerá em outubro, e o governo brasileiro espera que a China esclareça sua posição sobre a implementação do acordo, segundo o South China Morning Post (SCMP).O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Filho, destacou o compromisso do Brasil com a proposta, que exige que navios oceânicos paguem por suas emissões de carbono a partir de 2027, caso não atendam aos padrões de eficiência energética. As taxas variam de US$ 100 (R$ 547) a US$ 380 (R$ 2.080) por tonelada de dióxido de carbono equivalente, dependendo do nível de conformidade.A receita gerada será destinada à promoção de combustíveis limpos e ao apoio à transição justa para países em desenvolvimento. A proposta ainda precisa ser formalmente adotada na sessão extraordinária da OMI em outubro, com exigência de cumprimento total pelas empresas a partir de 2028.Apesar do apoio de 63 países, incluindo Brasil, China e União Europeia (UE), os Estados Unidos rejeitaram o plano, alegando que ele representa um "imposto global de carbono sobre os norte-americanos" e poderia beneficiar concorrentes como a China. Washington ameaçou retaliar os países que apoiarem o acordo, com medidas como tarifas e restrições de visto.A China, que historicamente resistiu a medidas climáticas mais rígidas na OMI, mudou de posição em abril e votou a favor do marco. Antes disso, o país se opunha a prazos fixos e à taxação do transporte marítimo, alegando que tais medidas penalizariam desproporcionalmente as nações em desenvolvimento.De acordo com a apuração, a mudança de postura chinesa é vista como estratégica pelo Brasil, que busca consolidar alianças para garantir a aprovação do plano. O embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, deverá se reunir com autoridades brasileiras para discutir alternativas e reforçar o apoio à proposta.No Porto de Santos, maior da América Latina e principal ponto de exportação agrícola para a China, a diferença entre as posturas de Washington e Pequim já é perceptível. Enquanto os EUA ameaçam retaliações, empresas chinesas como a COFCO têm seguido normas ambientais locais e investido em projetos sustentáveis.Segundo o SCMP, para Anderson Pomini, chefe da Autoridade Portuária de Santos, a cooperação com empresas chinesas vai além da infraestrutura. Elas aderiram ao programa de certificação de sustentabilidade do porto e contribuíram para iniciativas comunitárias, como a recuperação de áreas degradadas e a revitalização de espaços públicos.
https://noticiabrasil.net.br/20250811/brasil-anuncia-expansao-de-acordos-economicos-com-russia-e-china-42235562.html
brasil
china
estados unidos
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2025
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e9/04/08/39108198_116:0:1883:1325_1920x0_80_0_0_69f7af0c0075fa9cbbba1f77f602440b.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, brasil, china, estados unidos, onu, organização marítima internacional, south china morning post, porto de santos, transporte, navios, emissão de gases, mudanças climáticas, transição energética
américas, brasil, china, estados unidos, onu, organização marítima internacional, south china morning post, porto de santos, transporte, navios, emissão de gases, mudanças climáticas, transição energética
Mídia: Brasil busca apoio da China para cortar emissões de carbono no transporte marítimo
O Brasil busca apoio da China para aprovar um plano da ONU que visa reduzir emissões no transporte marítimo. A proposta, liderada pela OMI, enfrenta resistência dos EUA e será votada em outubro. Se aprovada, navios poluentes pagarão por suas emissões a partir de 2027.
O Brasil está empenhado em
garantir o apoio da China ao Marco de Emissões Líquidas Zero da Organização Marítima Internacional (OMI), uma
iniciativa da ONU para reduzir as emissões de gases de efeito estufa no transporte marítimo. A votação decisiva sobre o plano ocorrerá em outubro, e o governo brasileiro espera que a China esclareça sua posição sobre a implementação do acordo,
segundo o South China Morning Post (SCMP).
O ministro de Portos e Aeroportos, Sílvio Filho, destacou o
compromisso do Brasil com a proposta, que
exige que navios oceânicos paguem por suas emissões de carbono a partir de 2027, caso não atendam aos padrões de eficiência energética. As taxas variam de US$ 100 (R$ 547) a US$ 380 (R$ 2.080) por tonelada de dióxido de carbono equivalente, dependendo do nível de conformidade.
A receita gerada
será destinada à promoção de combustíveis limpos e ao apoio à
transição justa para países em desenvolvimento. A proposta ainda precisa ser formalmente adotada na sessão extraordinária da OMI em outubro, com exigência de cumprimento total pelas empresas a partir de 2028.
Apesar do apoio de 63 países, incluindo Brasil, China e União Europeia (UE), os Estados Unidos rejeitaram o plano, alegando que ele
representa um "imposto global de carbono sobre os norte-americanos" e poderia
beneficiar concorrentes como a China. Washington ameaçou retaliar os países que apoiarem o acordo, com medidas como tarifas e restrições de visto.
A China, que historicamente resistiu a medidas climáticas mais rígidas na OMI, mudou de posição em abril e votou a favor do marco. Antes disso, o país se opunha a prazos fixos e à taxação do
transporte marítimo, alegando que tais
medidas penalizariam desproporcionalmente as nações em desenvolvimento.
De acordo com a apuração, a mudança de postura chinesa é vista como estratégica pelo Brasil, que
busca consolidar alianças para garantir a aprovação do plano. O embaixador chinês no Brasil, Zhu Qingqiao, deverá se reunir com autoridades brasileiras para
discutir alternativas e reforçar o apoio à proposta.
No Porto de Santos, maior da América Latina e principal ponto de exportação agrícola para a China, a
diferença entre as posturas de Washington e Pequim já é perceptível. Enquanto os EUA
ameaçam retaliações, empresas chinesas como a COFCO têm seguido normas ambientais locais e investido em projetos sustentáveis.
Segundo o SCMP, para Anderson Pomini, chefe da Autoridade Portuária de Santos, a cooperação com empresas chinesas vai além da infraestrutura. Elas aderiram ao programa de certificação de sustentabilidade do porto e contribuíram para iniciativas comunitárias, como a recuperação de áreas degradadas e a revitalização de espaços públicos.
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!
Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.
Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).