Entre os navios em questão, estão o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino nuclear USS Newport News, com chegada prevista à costa venezuelana no início da próxima semana.
De acordo com o comunicado da missão permanente junto à Organização das Nações Unidas (ONU), Caracas apela à "preservação da paz, da segurança e da estabilidade" na região, exigindo a cessação imediata do envio militar dos EUA para o Caribe e garantias claras e verificáveis de Washington de que não enviará nem ameaçará usar armas nucleares na região.
A Venezuela também quer que a Agência para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe convoque consultas urgentes para examinar esta série de ações hostis e tentativas de intimidação.
Além disso, insta ao respeito pelo Tratado de Tlatelolco, assinado pelos Estados Unidos e que declara a América Latina e o Caribe uma zona livre de armas nucleares.
Caracas também apela a todos os Estados-membros da ONU para que "apoiem o respeito à natureza desnuclearizada da América Latina e do Caribe" e defendam a Proclamação da CELAC da região como uma "Zona de Paz".
Para o governo venezuelano, a introdução de um submarino nuclear sem transparência quanto às suas armas contradiz flagrantemente os princípios acima mencionados.