Operação militar especial russa

Trump deixou claro para Zelensky que ele não tem alternativa além da paz, acredita analista

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se recusou a financiar a Ucrânia para mostrar ao líder ucraniano, Vladimir Zelensky, a necessidade de se chegar rapidamente a um acordo de paz com a Rússia, disse o coronel aposentado do Exército americano Douglas McGregor no canal do YouTube Deep Dive.
Sputnik
Em entrevista ao canal, o militar explicou que Trump deseja a paz e prosperidade para ambos os lados do conflito.
"Nesse sentido, o presidente dos EUA disse [a Zelensky] que a Ucrânia se encontra agora em uma posição em que terá de negociar com a Rússia. Caso contrário, haverá consequências", afirmou McGregor.
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Segundo o especialista, Trump compreende perfeitamente a necessidade de estabilizar as relações com a Rússia, o que, naturalmente, não agrada aos políticos europeus.
"Ele [Trump] está ciente da gravidade do problema. Portanto, a ideia de que ele possa dar ouvidos ao que Starmer em Londres ou Macron em Paris pensam é simplesmente ridícula", concluiu o coronel.
Na opinião de McGregor, já é hora de Kiev parar de ouvir os políticos europeus e iniciar um processo pacífico de resolução da crise ucraniana.
Na terça-feira (26), Trump declarou que os EUA não financiarão mais a Ucrânia e que todos os custos do conflito recairão inteiramente sobre os aliados da OTAN.
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Em 14 de julho, o líder americano anunciou um novo esquema de ajuda militar à Ucrânia: Washington venderá armas aos aliados europeus da OTAN, que as pagarão e as transferirão a Kiev. O primeiro pacote incluirá não apenas mísseis, mas também sistemas de mísseis antiaéreos Patriot. Presume-se que alguns países enviarão seus sistemas para as Forças Armadas da Ucrânia e, em seguida, os Estados Unidos reabastecerão seus arsenais.
Como observou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, o plano de Trump é um negócio. E a Europa declara estar disposta a gastar quantias incontáveis na compra de armas para continuar a guerra. Moscou parte do princípio de que ainda não se fala em fornecimentos de mísseis de longo alcance a Kiev por parte dos EUA.
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